Dinheiro: O que é, conceito, história e como surgiu
O dinheiro é um instrumento de pagamento usado nas trocas, geralmente materializado sob a forma de notas e moedas, que é aceite por uma sociedade para pagar bens, serviços e todo o tipo de obrigações. A sua origem etimológica remete-nos para o vocábulo latim denarius, que era o nome da moeda que utilizavam os romanos.
O dinheiro reúne três características básicas: trata-se de um meio de intercâmbio, que se armazena e transporte facilmente; é uma unidade de contabilidade, que permite medir e comparar o valor de produtos e serviços no caso de estes serem bastante diferentes uns dos outros; e é uma reserva de valor, que permite fazer poupanças.
Cada país possui a sua moeda, sendo que no Brasil há o real, em Portugal a moeda usada é ao euro, nos Estados Unidos existe o dólar americano (que é uma moeda referência na economia de diversos países devido ao comércio internacional e os investimentos feitos através dela), entre outras.
O desenvolvimento do dinheiro permitiu a expansão do comércio a uma grande escala. Antigamente, a troca era o sistema comercial por excelência: trocavam-se produtos, uns por outros (maçãs por trigo, vacas por milho, etc.), o que dificultava a fixação do valor e o transporte. Entretanto, graças ao dinheiro, o comércio tornou-se mais simples.
História das primeiras moedas
Foi no século VII a.C. que surgiram as moedas, essas fabricadas em ouro ou em prata, materiais nobres. Sua origem remete a Turquia (que antes era conhecida como Lídia). Essas moedas representavam valores monetários distintos.
Com o uso de um martelo se faziam as cunhagens nas moedas. O responsável pela fabricação dava pancadas no material para “desenhar” as características desejadas no ouro ou prata para a confecção da moeda. E assim havia valorização dos signos monetários.
Mas conforme o dinheiro foi evoluindo, então ouro e prata foram substituídos por metais menos nobres. No entanto, isso não tornou o trabalho da fabricação da moeda algo com menos esmero. E isso pode ser expresso, por exemplo, com as ilustrações de figuras ilustres que foram essenciais para a cultura de um país.
Hoje em dia, as moedas são fabricadas seguindo um padrão rigoroso, o que gera um produto seguro e durável.
As moedas de vários países usam uma divisão centesimal, ou seja, a moeda de divisão custa o equivalente a um centésimo do valor dela, por exemplo: o Brasil possui o real e há os centavos, que são moedas divisionárias. Um real, por exemplo, equivale a cem centavos.
O surgimento dos bancos para guardar dinheiro
Conforme o tempo passou, houve a necessidade de armazenar essas moedas com segurança. E foi então que surgiram os bancos.
Os primeiros locais onde essas moedas foram guardadas foi com os negociantes de ouro e de prata. Esses negociantes tinham cofres com elevada segurança, então eles guardavam o dinheiro de outras pessoas e apresentavam um recibo com o valor que se encontrava ali.
Conta-se que os primeiros bancos oficiais surgiram em países como Suécia (no ano de 1656), Inglaterra (em 1694), na França (no ano de 1700) e no Brasil (em 1808).
Ilustrações nas moedas
Figuras importantes para um país são ilustradas nas moedas, tal como é o caso do Brasil, onde há a moeda de 10 centavos com a imagem de Dom Pedro I, a moeda de 50 centavos onde há a ilustração de José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco), etc.
Convém frisar que o valor do dinheiro não é aquele que consta no papel da nota nem no metal da moeda em questão, tendo em conta que apenas surte efeitos (é válido) com o aval e a certificação da entidade emissora (como o Banco Central). Há que ter em conta que o dinheiro funciona por um pacto social (é aceitado por todos os integrantes da sociedade).
Nos dias que correm, o dinheiro pode criar-se de acordo com dois procedimentos: o dinheiro legal, que é aquele que produz o Banco Central através da impressão de notas e da cunhagem de moedas, e o dinheiro bancário, desenvolvido pelos bancos privados através de anotações nas contas dos seus respectivos clientes.